Esta é uma duvida que coloco a mim mesmo.
Devo fazer 1000 oitsuki em que 200 são bem feitos e depois com o cansaço os outros 800 faço menos bem, ou devo fazer só os 200 bem feitos?
A minha opinião e isto é somente a minha opinião, é que devemos treinar de ambas as maneiras. Talvez num dia façamos os 200 todos corretinhos, a pensar bem na técnica a apurar o máximo possível a mesma e no treino do dia seguinte, só depois de dominar bem o oitsuki, passamos a treinar os 1000 a levar o corpo à exaustão.
Só assim conseguimos deixar de fazer 200 oitsukis e passamos aos 300, 400, 500...
Treinar a técnica e só depois a carga física.

A resposta a isso é não… Devemos sim dizer para nós mesmos, tentar fazer com que a nossa mente entenda o significado de cada máxima e consiga aplicar na vida fora do dojo.
Por isso, da próxima vez que disser as máximas no treino, não o faça aos berros.


Hoje ao navegar na Internet deparei-me com esta imagem, o titulo despertou logo a minha atenção, ao continuar a ler achei este assunto interessantíssimo e super correto.
Infelizmente muitos pais fazem a si próprios esta pergunta "Valerá a pena tanto tempo e dinheiro para o meu filho praticar karaté?", pois bem a minha resposta está aqui, não acrescento nem retiro uma única letra.  


No passado fim de semana, decorreu um torneio ao qual eu e os meus alunos estivemos presentes.
Posso dizer que naquele dia senti uma alegria enorme ao ver os meus alunos a conseguirem vencer. Foi algu que até aqui ainda pouco tinha acontecido.
Mas não só ofereceu alegria tanto a mim como a eles como no meu ver serviu como uma grande fonte de motivação para eles, acredito que daqui para a frente os atletas queriam treinar mais para que os resultados continuem.


Recentemente à conversa com um amigo, já com alguns anos tanto de instrução como de praticante, falamos da dificuldade que é sair da zona de conforto. A questão é que muitas vezes temos a oportunidade de treinar com outros instrutores, ir a competições ou mesmo frequentar cursos da própria associação e não as aproveitamos com medo de arriscar.
Eu sei que é difícil sair da nossa "aldeia" mas se essa barreira não for ultrapassada irá chegar uma altura que não evoluímos mais ou a evolução será mais lenta. Existe a necessidade de experimentar instrutores, treinar com outros colegas, viver com outras formas de ver o karate.
Na minha opinião temos que ser mais fortes do que esse medo que nos impede de ir para a frente.
Lado direito por cima? Ou será o esquerdo? Como vou dar o nó no cinto?
É normal na fase inicial termos dificuldades em apertar o cinto ou até mesmo em vestir o karate-gi, por isso fica aqui uma ajuda aos menos experientes.

Tal como é super comum ver os menos graduados com o cinto mal amarrado, também e super comum ver os mais graduados a depararem-se com a situação e não alertarem os mais novos.
Na minha opinião esse é um dos nossos deveres, ensinar aos mais novos as regras mais básicas do dojo.
Sabes a dificuldade  do que é  dar um treino?
Não parece algo tão difícil assim pois não?
Pois mas a realidade é  que é mesmo complicado. Transmitir aos praticantes a informação que precisam não é uma tarefa assim tão  silmples como o vosso instrutor, com varios anos de experiência, o faz parecer.
Mas é isso mesmo, experiência! Mas como adquirir essa experiência?
Pois aqui é que vem a parte difícil. A única forma de a ganhar é  não deixar escapar oportunidades que aparecem desde cedo. Não  podemos ser controlados pelo medo de falhar, porque se não formos nós a arriscar, quem o vai fazer por nós? 
Estou a falar por exemplo do que me aconteceu a mim. O clube onde pertenço comecou recentemente a apostar em dar aulas em infantários e ATLs e foi-me dada a oportunidade de ser o responsável por um. É obvio que aceitei pois o meu sonho passa por viver ligado ao karaté.
E com esta excelente oportunidade que me foi dada, sei que vai ser um grande passo para eu adquirir a experiência necessária de que preciso.